Aceitando nosso Papel no Discipulado

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Na época de Cristo, "um talento" era "uma unidade de medida de algo valioso, como ouro ou prata". Na Parábola dos Talentos de Cristo (Mateus 25:14-30),  a maioria das edições da Bíblia usa esse termo "talento" como uma "quantidade variável de uma valiosa habilidade dada por Deus" emprestada por nosso mestre, Jesus Cristo.  Ele deve ser investido no crescimento de Seu rebanho.

Você já conheceu um cristão com cinco talentos? Um daqueles que podem aconselhar alguém que está passando por uma dificuldade, consultar a escritura perfeita e concluir que Deus é a resposta. Em seguida, eles geralmente perguntam: "Você quer orar comigo?" A pessoa que estava lutando pode então sair com uma direção na vida.

Como esse grau de habilidade é obtido? Provavelmente começaram com os mesmos medos e sentimentos de inadequação que o servo de um único talento sentiu na "Parábola dos Talentos". A diferença no resultado é derivada da obediência e de como oramos ao nosso Mestre. Deus nos ama! Para aqueles que Ele chama, cada um recebe talento(s) de acordo com sua capacidade. Jesus Cristo quer que sejamos bem-sucedidos e, em João 15:7, nos instrui a "Pedir" as coisas necessárias para cumprir esse papel.

Uma mulher que estava morrendo de câncer pediu à sua família que fizesse uma última reunião. Enquanto estavam reunidos, ela fez a seguinte pergunta: "Como posso ter certeza de que vou para o céu?" Em uma sala cheia de cristãos que frequentavam a igreja há décadas, apenas um respondeu. A resposta foi "ter vivido uma vida boa". Um dos sobrinhos voltou para casa e durante dias questionou essa resposta. No entanto, seu coração permaneceu cego para a resposta correta.

Depois de cerca de uma semana, o sobrinho finalmente clamou a Deus em oração: "Como posso informar minha tia sobre sua salvação?"  Imediatamente, a memória envolvendo a oração de "renascimento" que o sobrinho fez uma ou duas décadas antes voltou à sua mente. Ao "Pedir" (João 15:7) no contexto de buscar a orientação de Cristo no discipulado, o sobrinho recebeu seu primeiro talento. Mais tarde, a tia expressou gratidão por ter recebido uma carta do sobrinho que incluía essa oração de "nascer do espírito". A mensagem dessa oração inclui pedir a Deus "um coração submisso à Sua vontade".

Como na Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30), quando os inexperientes recebem a responsabilidade do primeiro ou segundo talento, isso pode ser assustador. Se dependermos de nós mesmos, fracassaremos. O medo pode, então, fazer com que o talento seja enterrado no fundo de nossa mente e ignorado até o dia do julgamento. Ou, como em João 15:5, podemos aprender por meio da oração a alinhar nossa direção com a de Jesus Cristo, buscando o Pai.

O discipulado é uma jornada tanto de oração quanto de alcance físico e espiritual. Deus é o arquiteto (o designer) de seu plano. Ele nos oferece a oportunidade de desempenhar um papel. Assim como aconteceu com Pedro, participar disso pode fazer com que nossa vida alcance algo que é "valorizado para a eternidade". Devemos "perguntar" qual é esse papel, como desempenhá-lo e para que Deus estenda sua graça ao destinatário desse alcance.

Às vezes, o discipulado pode começar com a amizade com alguém que está passando por dificuldades. Uma amizade iniciada, não para nosso próprio benefício, mas para o benefício deles. Mateus 25:35-40 fala de exemplos de tipos de serviço geral que podem nos colocar em uma posição para o discipulado. Essas posições podem ser oportunidades para nosso próprio crescimento, bem como para que o beneficiário receba um benefício terreno.

À medida que crescemos na capacidade de "permanecer em Cristo" e ser guiados pelo Espírito Santo por meio da oração ao Pai (João 15:5), nossa participação no serviço geral pode nos colocar em posição de responder a oportunidades específicas que Deus nos apresenta. Ele é Aquele que sabe com quem, como e quando um coração pode estar aberto à mudança.

O desenvolvimento das habilidades de discipulado nos permite ser um de seus filhos que está em posição de responder quando chamado a intervir em um momento especial de graça.

Conclusão: Um passo rumo à maturação espiritual